quarta-feira, 25 de abril de 2012

E... Sempre Tu!




TU...
E... SEMPRE TU!
MESMO QUE TU...
NÃO SAIBAS QUE PODES SER...
SEMPRE TU...
MESMO QUE ALGUÉM...
TENHA-TE APRISIONADO AO SEU CORAÇÃO
MESMO QUE ALGUÉM...
NÃO TE DIGA QUE SÓ TU...
PODES SER A OUTRA MARGEM
ONDE EXISTE UM SONHO
QUE SÓ TU... E SEMPRE TU...
O CONSEGUES DE FELICIDADE DECORAR
TU...
E... SEMPRE TU!
MESMO QUE EU...
RARAMENTE PRONUNCIE O TEU NOME
MESMO QUE EU...
NÃO CONSIGA ATÉ A TUA MARGEM CHEGAR
MESMO ASSIM NÃO DEIXAREI...
QUE TU... PROIBIDO FRUTO AGRIDOCE 

O MEU CORAÇÃO DEIXARÁS DE ALIMENTAR
TU...
E... SEMPRE TU QUE TE CHAMAS AMOR...
SERÁS SEMPRE NOME DE DEUSA
MESMO QUE TU...
NUNCA VENHAS ACREDITAR QUE O MEU CORAÇÃO
OS TEUS PÉS DESEJE NOITE E DIA BEIJAR
NEM QUE SEJA NO ULTIMO SOPRO
QUE NA SUA VIDA VENHA-LHE A RESTAR
TU...
E... SEMPRE TU!



apollo_onze

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Nós...


Nós;
Quando já folhas semi-amarelecidas, pertença, da majestosa árvore da vida
Tentamos a ela, de unhas e dentes, agarrar-nos a cada milésimo de segundo
Numa contínua e desleal corrida, contra sentido único e obrigatório do tempo.
Tentando assim, protelar ao máximo o nosso inevitável desprendimento
Dessa majestosa árvore, toda ela sempre repleta, duma variedade sem-fim…
De maravilhosos ramos de luz, cores, sons, fragâncias e sabores, com os quais;
Vamos dia-após-dia, alimentando esta nossa tão insaciável fome de viver!
Nós;
Embora tenhamos a consciência, que não somos folhas eternas desta bela árvore
Mas mesmo assim, aquando acometidos (e não só) por uma doença mais melindrosa  
Quase sempre o pavor do espectro da morte, facilmente apodera-se de nós
Levando-nos ao temor constante, da chegada do implacável vendaval do destino
Que todos nós sabemos que ele, sem prévio aviso…
Nos arrancará violentamente sem pejo nem comiseração, desta grandiosa árvore
Mas antes dessa rendição;
Temos como por obrigação, de acreditar, que nós podemos (e devemos) tudo fazer
Para ludibriar ou melhor dizendo, conseguir retardar, a chegada desse negro dia.
E talvez para isso;
Seja necessário (por exemplo) não ter-mos vergonha de vestir a pele de altruístas
E mesmo que ela, nos dê uma simplória imagem aos olhos da nossa cínica sociedade
Aquilo que de facto interessa ou é, valorizado aos olhos das comunidades desfavorecidas 
Não é ter uma cínica imagem retocada aqui e ali, por falsos impulsos de solidariedade
Mas sim, um belo e transparente rosto, que transmita a sinceridade necessária
Aquando do tão nobre acto;
De darmos tudo aquilo, que nós tenhamos possibilidades de partilhar com os outros
E assim, enquanto realizamos esta nobre partilha, dificilmente o nosso pensamento
Terá tempo que sobra para se dedicar a lamentos ou outro tipo de preocupações.
E quiçá;
Estejamos inconscientemente desta forma, a driblar as voltas ao nosso destino
Retardando assim a inevitável chegada do seu então, tão implacável vendaval.
Nós;
Em geral, bem que poderíamos seguir este meu modesto conselho e talvez assim
Conseguiríamos viver em harmoniosa felicidade a um ritmo quase contínuo e moroso
Mas…
Esqueci-me de mencionar que na nossa maravilhosa árvore da vida, existe um ramo
Conhecido por “Instinto de sobrevivência” o qual, a maioria de nós infelizmente…
Faz uma interpretação muito errada da objectividade desta crucial frase sendo que;
Na minha modesta opinião (ao contrario de outras) não julgo ser de todo necessário;
Ter de extorquir, espezinhar, ferir, difamar, raptar ou atacar mortalmente ninguém
Para que um ser-humano neste mundo, consiga sobreviver ou simplesmente, feliz ser!


apollo_onze

quinta-feira, 5 de abril de 2012

"Façamos Silêncio..."

O silêncio enquanto algo imposto a nós próprios de uma forma disciplinada, pode tornar-se num verdadeiro oásis de meditação profunda sobre imensos problemas e dúvidas, que no nosso dia-a-dia surgem de uma forma tão galopante e imprevisível que por vezes, nos deixam no autêntico estado de sítio, tanto física como emocionalmente. Pois saber escutar o silêncio, é (ou será) meio caminho andado para encontrar-mos a resposta mais adequada àquela difícil questão que tão subtilmente condiciona negativamente o nosso estado de espírito. E desenganem-se todos aqueles cujo o seu interior está completamente em ruínas que por entre o silêncio das mesmas, não está na maioria das vezes, a exequível solução para voltar a edificar as muralhas em redor da nossa quase sempre frágil e errante alma. Bastará para tal que essas mesmas pessoas saibam destingir aquilo que é um puro e sábio silêncio, daquilo que é um ruidoso e irreverente silêncio proveniente de um exterior contaminado maioritariamente de anti-fé e falta de confiança em nós próprios (entre outros)  que cada vez mais envenenam as sociedades actuais. 
Assim sendo, talvez não seja inoportuno nem desajustado, incentivar todos aqueles que se sentem confusos quer nas correctas opções que devem tomar para solidificarem os necessários critérios de auto-confiança e perseverança no seu dia-a-dia, quer também na inevitável "reciclagem"  de consciências para que todos nós possamos assim com a eliminação de certos preconceitos e intoleráveis atitudes, conseguir regenerar tudo isto em procedimentos civilizados e humanamente mais adequados, para uma convivência entre as pessoas mais harmoniosa e feliz.  
Façamos então... alguns minutos de silêncio... para meditar ou simplesmente, para a nossa alma por breves instantes desintoxicar da imensa poluição contida no corruptível vazio de certos silêncios a que todos nós estamos cíclica e sistematicamente expostos. Isto porque, felizes daqueles que ao puro e sábio silêncio se curvam humildemente, pois só esses conseguirão encontrar nele, os inequívocos desígnios que os levará sempre ao cume do sucesso e da sua inerente felicidade.



A.Soares